Popularmente conhecida por apresentar manchas vermelhas na pele, a doença também pode ser um mal silencioso.
Assim como a maioria das outras doenças autoimunes, o lúpus eritematoso sistêmico é considerado uma doença que atinge todas as faixas etárias, sem distinção de gênero. O principal sintoma se manifesta por meio de manchas vermelhas na pele. Além disso, o lúpus pode ser silencioso, afetando diversos órgãos internos. Geralmente a enfermidade aparece entre 20 e 45 anos, atingindo mais mulheres do que homens. Segundo estudos da Sociedade Brasileira de Reumatologia (SBR), uma a cada 1,7 mil mulheres tem lúpus no Brasil. A estimativa é que no país o mal acomete em média de 65 mil pessoas.
O paciente deve estar alerta com as diversas maneiras que a doença pode se manifestar no organismo. Nos casos mais comuns, os sintomas surgem em forma de lesões na pele, geralmente no rosto. Em alguns casos podem ocorrer alterações no sangue, juntamente com fortes dores e inchaços nas juntas, sem mancha alguma na pele.
Para obter um diagnóstico preciso, é necessário fazer uma criteriosa análise dos sintomas relatados pelo paciente e a realização de uma verificação que se chama FAN.A sigla significa: Fator ou Anticorpo Nuclear que é analisado através de um específico hemograma. A médica reumatologista, responsável pela Clínica CV, Dra. Catarina Vila, quase 100% dos pacientes portadores da doença têm esse fator positivo no organismo, porém não é o principal determinante para que a pessoa possa vir a ter lúpus.
De acordo com a médica especialista em terapias imunobiológicas para estes tipos de doença, com clínica pioneira em Brasília neste seguimento, o lúpus não tem cura, mas pode ser controlado, fazendo que o paciente tenha uma vida normal. “O tratamento consiste por medicamentos que vão modular o sistema imunológico. Vai depender da resposta de cada paciente”, ressalta a médica. Já os sintomas mais amenos podem ser tratados com analgésicos e anti-inflamatórios.
Foto: Carlucio Linhares
Fonte: Brasília de Fato