Esclerodermia
A Esclerodermia é uma doença autoimune, que afeta o tecido conjuntivo e é caracterizada pelo endurecimento da pele. A sua gravidade pode variar, para alguns pacientes representa apenas um incômodo, para outros, é considerada uma complicação grave e letal, na qual afeta o seu modo de vida por completo.
Tipos
A doença é dividida em dois tipos: a forma sistêmica (Esclerose Sistêmica), que atinge a pele e órgãos internos do organismo, principalmente em pessoas de 20 e 50 anos de idade. E a forma localizada, que afeta apenas uma parte da pele, sendo mais comum em crianças.
A Esclerose Sistêmica possui duas formas clínicas: limitada e difusa. A diferença entre elas está na extensão do acometimento da pele. A limitada envolve somente o rosto, mãos, antebraços, pernas e pés. Enquanto a difusa abrange as partes da ES limitada, coxas e tronco.
A forma localizada é subdividida em dois tipos principais: a morféia, manifestação clínica mais comum e consiste em uma ou mais placas de pele espessadas com diferentes graus de pigmentação. E a esclerodermia linear, as áreas de espessamento da pele apresentam-se em forma forma de linha, no sentido vertical do corpo.
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Sintomas
- Fenômeno de Raynaud: sensibilidade é aumentada pelo frio. Mãos e pés ficam inchados, pálidos e com tonalidade roxa e azul;
- Rigidez na pele;
- Dor e inflexibilidade nas articulações;
- Perda de cabelo;
- Complicações respiratórias como tosse seca e falta de ar;
- Constipação intestinal;
- Incontinência fecal.
Diagnóstico
Como a esclerodermia apresenta sinais comuns a diversas doenças do tecido conjuntivo, é necessário realizar um diagnóstico preciso e individual, analisando o histórico do paciente, e em alguns casos, é essencial a realização de exames de sangue a fim de detectar a presença dos autoanticorpos típicos da doença.
Tratamento
Não existe cura para a doença, mas medicamentos orais e tópicos auxiliam no controle da esclerodermia, como imunossupressores, anti-inflamatórios não esteroides (AINES), penicilamina e corticosteróides. A realização de fisioterapia também é essencial para preservar a mobilidade das articulações acometidas, até que haja melhora do quadro cutâneo.